“Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade!”
(Joseph Goebbels ) Ministro da propaganda Nazista.
Fake News é um termo em inglês que significa “notícia falsa” e tem sido amplamente utilizado, principalmente em contextos políticos. Embora tenha ganhado destaque recentemente, a prática de disseminar informações falsas não é nova na história da humanidade. Exemplos incluem a propaganda contra judeus na Segunda Guerra Mundial, que justificava sua perseguição, e táticas fascistas para gerar confusão informacional.
Apesar de a mentira ter um prazo de validade, o estrago causado até sua revelação pode ser imenso. No Brasil, o tema da Fake News tem sido amplamente debatido, com acusações e processos judiciais envolvendo grupos e figuras públicas. A disseminação de notícias falsas se tornou tão organizada que já se fala em uma “indústria da mentira”, com equipes profissionais (jornalistas, marqueteiros e até ex-policiais) dedicadas à manipulação e distorção da verdade, agindo de forma quase criminosa.
O termo “Fake News” ganhou notoriedade global na corrida presidencial dos Estados Unidos em 2016, quando foram amplamente utilizadas nas redes sociais para influenciar o resultado eleitoral. As redes sociais são um terreno fértil para a proliferação de mentiras, pois muitos usuários não verificam a veracidade das informações e as compartilham indiscriminadamente.
O Perigo da Mentira Repetida e a Indústria da Desinformação A máxima “Repita uma mentira mil vezes e ela se tornará verdadeira” ressoa com força. Embora a mentira invariavelmente chegue ao seu fim, o rastro de destruição e os danos causados por ela podem ser irreparáveis. No cenário brasileiro, a família Bolsonaro e seus seguidores mais fanáticos são os principais alvos de acusações de produção de fake news, resultando em múltiplos processos judiciais em curso.
A disseminação de fake news por grupos políticos alcançou um patamar tão preocupante que se transformou em uma indústria lucrativa, criando até mesmo “empregos” – por mais irônico que possa parecer, é uma realidade. Equipes completas são mobilizadas, contando com a participação de ex-jornalistas, profissionais de marketing e até mesmo policiais. Esses grupos operam em um esquema de constante movimentação e descarte de equipamentos, caracterizando uma rede organizada de manipulação e distorção da verdade, ou seja, um verdadeiro crime organizado.
O conceito de fake news explodiu globalmente durante a campanha presidencial dos Estados Unidos em 2016, quando a equipe de Donald Trump (um candidato associado à extrema direita americana e com ligações à Ku Klux Klan) utilizou a disseminação de notícias falsas nas redes sociais para influenciar o pleito. As plataformas digitais se revelam um campo extremamente fértil para a desinformação, visto que muitos usuários não buscam aprofundar-se nos temas ou verificar a veracidade dos conteúdos, simplesmente compartilhando informações de forma indiscriminada e contribuindo para a proliferação das mentiras.
Para se proteger das Fake News, é necessário confirmar as informações, não repassar nada sem ter certeza ou confirmação. Abaixo sites e agência que você pode confirmar as informações antes de repassá-las, pois quando você repassa uma Fake News, além de poder se complicar com a justiça (pois é crime) você contribui com essa nefasta indústria da mentira e suas consequências.
Combatendo a Desinformação: Sua Responsabilidade
Para se blindar das fake news, a vigilância é crucial: sempre confirme as informações e jamais repasse algo sem ter total certeza ou confirmação. Ao propagar uma fake news, você não apenas se expõe a complicações legais (pois é um crime), mas também se torna cúmplice dessa nefasta indústria da mentira e de suas consequências devastadoras.
Como se proteger das Fake News
Para evitar cair e disseminar Fake News, é fundamental confirmar as informações antes de repassá-las. Compartilhar notícias falsas, além de prejudicar a sociedade, pode ter implicações legais.
Aqui estão algumas agências e sites confiáveis onde você pode verificar informações:
- Agência Lupa: Criada pela Revista Piauí em parceria com a Fundação Getúlio Vargas e a rede Um Brasil. Lançada em 2015, analisa conteúdos nacionais e internacionais, classificando-os em categorias como “verdadeiro”, “falso”, “exagerado”, entre outras.
- Boatos.org: Site formado por jornalistas brasileiros que investigam conteúdos que circulam nas redes e informam se são verdadeiros ou falsos.
- Aos Fatos: Agência especializada em desvendar Fake News, com uma rede internacional de investigadores. Possui parceria com o Facebook para auxiliar usuários do Messenger na identificação da veracidade de posts, classificando-os como “verdadeiros”, “imprecisos”, “exagerados”, “contraditórios”, “insustentáveis” e “falsos”.
Regulamentação e Impactos
Atualmente, a Câmara dos Deputados discute um projeto de lei (PL 2630), conhecido como PL das Fake News, que visa regulamentar e fiscalizar plataformas digitais (redes sociais, aplicativos de mensagens e ferramentas de busca). O objetivo é instituir a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet.
O Cenário Atual e a Regulamentação
Atualmente, o debate sobre a regulamentação das plataformas digitais no Brasil está em andamento. A Câmara dos Deputados discute o Projeto de Lei 2630/2020, conhecido como “PL das Fake News”, que “propõe instituir a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet”.
Os defensores do projeto argumentam que a legislação “poderia mitigar a desinformação e as campanhas de ódio nas redes sociais”, enquanto críticos levantam preocupações sobre “possíveis impactos na liberdade de expressão e o risco de censura” (Moraes, 2023, p. 7, O Debate sobre o PL das Fake News: Liberdade vs. Responsabilidade). O debate sobre o PL tramita no Congresso desde 2020, após aprovação no Senado, e a última tentativa de votação na Câmara foi adiada em 2 de maio de 2023.
Você pode saber mais sobre o tema em: https://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/o-que-sao-fake-news.htm
